É muito difícil prever como será o mundo após o Covid-19. Existem inúmeras previsões para o futuro, das caóticas a utópicas. O que parece ser certeza, contudo, é que ainda teremos de conviver com o novo coronavírus por um tempo. Ao menos até encontramos, produzirmos e distribuirmos as vacinas ou medicamento com maior eficácia.
Isso significa que nos próximos anos teremos uma preocupação ainda maior na sociedade quanto às condições sanitárias e alimentação saudável. Esse cenário promete ser suficiente, ao menos, para provocar mudanças significativas nos hábitos de consumo.
É muito importante que os diferentes setores da economia se preparem para atender as novas exigências do consumidor, em especial quanto às condições sanitárias de seus produtos e locais de comercialização. O desejo é consumir com segurança.
Para o agronegócio esse também, sem dúvidas é um cenário desafiador. O setor, porém, tem como uma de suas grandes vantagens a resiliência de quem já aprendeu a produzir em meio a condições difíceis e desafiadoras.
Novos hábitos de consumo: a importância da segurança sanitária no agronegócio
Nas últimas décadas o agronegócio se deparou com a implantação de diferentes exigências visando produzir segurança sanitária na produção dos alimentos que chegam ao prato da população. O que é muito importante.
Quando o produtor leva ao mercado alimentos de qualidade e em boas condições de consumo, todos saem ganhando com uma sociedade mais saudável. Como estamos reaprendendo duramente, crises sanitárias cobram um preço altíssimo de todos.
Diante da ameaça a saúde, muitos são aqueles que já vêm mudando seus hábitos, tentando levar uma vida mais saudável, e os pilares de uma boa condição de saúde são o movimento e a alimentação.
A busca por alimentos saudáveis, preferencialmente produzidos de forma sustentável e com respeito ao bem-estar animal, promete ter um novo boom. Vale lembrar que essa já era uma tendência em crescimento no mundo todo.
A isso, soma-se a preocupação com as condições sanitárias. Dessa forma, aqueles que aplicarem com rigor os protocolos de sanidade alimentar e as boas práticas na criação de animais, estarão mais próximos de obter o sucesso nessas novas condições.
Vale lembrar ainda que devido à crise econômica que se desenha por conta da pandemia, o consumo interno no país deve decair. Os indicadores, porém, apontam que essa queda na demanda pode ser suprida por um aumento das exportações, especialmente da China.
Embora ainda não tenham sido anunciadas grandes mudanças para o comércio mundial de alimentos, não seria surpresa se em um futuro breve os protocolos sanitários se tornem ainda mais duros.
Assim, é fundamental que o produtor se atente a esses fatores visando a implantação em sua propriedade para ser capaz de prosperar no mundo pós-covid.
A tecnologia blockchain como aliada
Um grande desafio para o agronegócio é: como mostrar aos consumidores que os alimentos que estão expostos nos supermercados e pontos de distribuição são seguros e obedecem as boas práticas?
A boa notícia é que já existe uma solução para isso, que utiliza a tecnologia blockchain para permitir que o agropecuarista controle todo o ciclo de vida de seu produto. Esses dados podem posteriormente ser apresentados ao consumidor através do QR-code.
Para entender melhor: imagine que você está no supermercado e vê uma peça de carne embalada e nela um QR-code. Você tira o seu celular do bolso, faz a leitura do código e fica sabendo de onde veio essa carne, se obedeceu todos os protocolos sanitários, etc.
A tecnologia blockchain permite que o consumidor faça uma compra mais consciente e segura. Para o produtor, a tecnologia significa maior segurança e confiabilidade, gerando valor para os seus produtos.
Quer saber mais sobre a tecnologia blockchain e a força da tecnologia para o produtor rural e o agronegócio?
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